Os lipomas são tumores benignos constituídos por um acúmulo de células adiposas (de gordura), geralmente localizados no subcutâneo, ou seja, entre a pele e a camada muscular subjacente, podendo ocorrer em diferentes regiões do corpo, e serem únicos ou múltiplos. Porém, também podem aparecer em outras camadas, incluindo músculos, vísceras e cavidades.

Na maioria dos casos, o lipoma subcutâneo é assintomático, cresce lentamente, e não necessita de tratamento, a não ser que ele seja esteticamente incômodo ou doloroso. O lipoma manifesta-se como uma bolinha palpável sob a pele, de consistência elástica ou macia, que se move facilmente ao toque, e pode causar uma elevação visível na superfície da pele. Comumente, o diagnóstico dos casos de lipoma subcutâneo típico é clínico, ou seja, o médico é capaz de identificá-lo ao exame físico. Nos casos de lipomas maiores (mais de 5 centímetros), com forma irregular, ou com sinais de envolvimento do músculo e/ou de sua fáscia, o médico irá solicitar um exame de imagem (ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética) para melhor avaliação.

Para remover os lipomas, seja por questões estéticas ou quando o quadro apresenta alterações (dor, crescimento rápido, grande tamanho, características irregulares, imóvel ao toque, ou suspeita de malignidade), a cirurgia é a principal indicação. A dra. Denise da Mota explica que, a remoção das lesões menores é feita por meio de um pequeno procedimento cirúrgico, realizado com anestesia local, sem necessidade de internação.

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